“O seu tempo é limitado, então não o gaste vivendo a vida de um outro alguém. Não fique preso pelos dogmas, que é viver com os resultados da vida de outras pessoas. Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua própria voz interior. E o mais importante: tenha coragem de seguir o seu próprio coração e a sua intuição. Eles de alguma maneira já sabem o que você realmente quer se tornar. Todo o resto é secundário”. Steve Jobs, criador da Apple, para os formandos de Stanford, em 2005.
Periscópio
O Periscópio é uma maneira diferente de enxergar através de toda a parafernália de opiniões existentes na web sobre o mundo e sobre nós mesmos. Este blog trata do mundo e de todos nós. Tão somente!
domingo, fevereiro 28, 2016
domingo, fevereiro 14, 2016
domingo, outubro 05, 2014
sexta-feira, junho 06, 2014
segunda-feira, junho 02, 2014
Sucessão na Coroa espanhola
BORJA FOTÓGRAFOS/ CASA DE SM EL REY
Don Juan Carlos I, sua alteza Príncipe Felipe de Borbón e a Infanta Leonor
sexta-feira, março 14, 2014
quinta-feira, fevereiro 13, 2014
sábado, janeiro 25, 2014
segunda-feira, janeiro 06, 2014
quinta-feira, dezembro 19, 2013
A livraria dos meus sonhos
A
livraria dos meus sonhos
Antônio de Freitas
Publicada
anteriormente em 02/01/2006
Sempre
que a vida prega alguma peça e me vejo meio assustado, com medo do futuro,
penso em minha livraria. Sim, eu tenho uma livraria. Uma livraria que carrego
dentro de mim, talvez minha loucura definitiva, como diria minha mãe, um sonho
de abrir uma livraria numa imensa terra de analfabetos.
Mas minha
livraria, como todo sonho, é feita de livros e momentos, de pessoas e
sentimentos, de poesias e contos, de cafés e conhaques, de alegrias e de
algumas lágrimas. Ela vive dentro de mim e sempre que me sinto triste,
retiro-me à minha livraria e sinto o odor de madeira e papel que vem de suas
estantes. Vejo o belo sofá branco convidando os visitantes ao conforto de seu colo
e a cafeteira fumegante a espalhar no ar o cheiro forte e quente de café,
aliado incondicional de um cigarro.
As livrarias resistem, apesar de este ano, meu bom amigo Gaspar haver fechado
sua “Punto y Coma”, uma das melhores livrarias da Espanha. Passei infinitas
horas a ‘buquinar’ naquela livraria e a conversar com Gaspar. Aprendi muito
naquelas tardes de solidão e melancolia durante a tese em que eu buscava
refugio entre as estantes de madeira e o cheiro de papel novo da “Punto y
Coma”. Recordo da eterna promessa de Gaspar, jamais cumprida, de levar-me a
Denia para comermos um arroz negro. Lembro sua jocosa proposta de deixar a
livraria aberta durante a noite, para que eu pudesse entrar sorrateiramente a
surrupiar meus livros favoritos, tudo para criar a inacreditável manchete dos
jornais da manhã seguinte: Livraria assaltada. Tudo isso pra demonstrar sua
teoria de que ninguém rouba uma livraria, pelo menos seus livros.
E existem as livrarias irreais, as verdadeiras e mágicas livrarias, como aquela
que entrei no Quartier Latin, em
Paris. Era uma velha livraria, daquelas que vendem mais livros velhos que
novos. E possuía um dono de cabeleira branca e suspensórios, a ler o jornal com
uma enorme lente de aumento. Aquele lugar, com seu ambiente noir, parecia saído do passado. Quando
regressei a Espanha, ainda era verão e fui pro meu balcão favorito, o do Café
das Letras. Para minha surpresa, Dani, o proprietário, havia pedido duas cópias
de um cartaz de um concurso fotográfico promovido pela Universidade de Salamanca,
ilustrado exatamente pelo retrato da minha livraria francesa!!! O nome da foto
era “O Livreiro Egípcio”. Mas eu insisto, até hoje, que aquela livraria está em
Paris.
Muitas
outras livrarias passaram por minha vida, como a Leonel Franca, naquela
Teresina do começo dos anos 80, a Livro 7, no Recife do meu início de curso de
Direito, e a livraria da Moema, que acho que se chamava Papirus, em São Luís.
Todas tiveram seu momento mágico e hipnotizaram aquele menino que um dia queria
capturar toda a cultura.
Hoje, os grandes centros comerciais estão matando as livrarias, com seus “best
sellers” vendidos em estantes aos quilos, como qualquer produto de limpeza,
cheios de descontos promocionais. Tudo pra quebrar a livraria, a verdadeira
livraria, aquela onde os atendentes são alfabetizados e conseguem até dá uma
opinião razoável sobre a obra que despertou teu interesse.
Eu, por minha vez, frequento hoje em dia duas livrarias enormes: a Livraria Cultura e a Fnac, ambas em Brasília. Passo horas naqueles lugares sagrados, principalmente em minhas tardes de domingos, mas.... não compro nada. E não o faço pela simples razão de que eles, por serem grandes livrarias, não precisam de minhas moedas para sobreviver. De maneira que eu desfruto de minha visita, analiso os lançamentos, rememoro as velhas edições, namoro as obras clássicas e não compro absolutamente nada. Devo ser o desgosto de todas as atendentes. Prefiro ir a uma pequena livraria café chamada Rayuela, na 413, que significa “Jogo da Amarelinha” em português, como no titulo da imortal obra de Julio Cortaza, para tranquilamente comprar-me algo.
Eu, por minha vez, frequento hoje em dia duas livrarias enormes: a Livraria Cultura e a Fnac, ambas em Brasília. Passo horas naqueles lugares sagrados, principalmente em minhas tardes de domingos, mas.... não compro nada. E não o faço pela simples razão de que eles, por serem grandes livrarias, não precisam de minhas moedas para sobreviver. De maneira que eu desfruto de minha visita, analiso os lançamentos, rememoro as velhas edições, namoro as obras clássicas e não compro absolutamente nada. Devo ser o desgosto de todas as atendentes. Prefiro ir a uma pequena livraria café chamada Rayuela, na 413, que significa “Jogo da Amarelinha” em português, como no titulo da imortal obra de Julio Cortaza, para tranquilamente comprar-me algo.
Então, como agora, enquanto todos estão sorrindo e festejando o Ano Novo, eu
caminho lentamente para a livraria dos meus sonhos, a livraria que carrego
dentro de mim. Elejo algo que me dará um imenso prazer de ler, sento na
poltrona de couro marrom, minha caneca de café a mão, um Parliament aceso no
cinzeiro. Começo a leitura entre aromas de velhas prateleiras e papel. Papel
vivo, cheio de estórias, sabedoria, informação, diversão e companhia. Papel
cheio de vida.
segunda-feira, novembro 18, 2013
sexta-feira, novembro 15, 2013
terça-feira, outubro 08, 2013
quarta-feira, setembro 11, 2013
Golpe militar no Chile - 40 anos
Corbis (Horacio Olivares)
Última imagem do Presidente Salvador Allende, no exterior do Palácio de La Moneda, em Santiago, acompanhado do Grupo de Amigos do Presidente (GAP), sua guarda pessoal, durante o Golpe de Estado liderado pelo general Augusto Pinochet, em 11 de setembro de 1973.
Especial 40 anos do Golpe de Estado de Pinochet (en español)
Especial 40 anos do Golpe de Estado de Pinochet (en español)
quarta-feira, julho 24, 2013
quinta-feira, julho 04, 2013
segunda-feira, julho 01, 2013
sexta-feira, junho 21, 2013
terça-feira, junho 18, 2013
segunda-feira, junho 17, 2013
sexta-feira, junho 14, 2013
quarta-feira, junho 05, 2013
terça-feira, maio 21, 2013
Clipe do Astronauta Chris Hadfield - Space Oddity (Official 2013 )
Space
Oddity - David Bowie (1969)
Odisséia Espacial
Ground control to Major Tom
Controle
de Solo para Major Tom
Ground
control to Major Tom
Controle
de Solo para Major Tom
Take your
protein pills and put your helmet on
Pegue
suas pílulas de proteínas e coloque seu capacete
Ground
control to Major Tom
Controle
de Solo para Major Tom
Commencing
countdown, engines on
Começando
contagem regressiva e motores ligados
(6, 5, 4, 3)
Check
ignition, and may God's love be with you
Checar
ignição e que o amor de Deus esteja com você
(2, 1,
liftoff)
This is
ground control to Major Tom,
Esse
é o Controle de Solo para Major Tom
You've really
made the grade
Você
realmente teve sucesso
And the
papers want to know whose shirts you wear
E
os jornais querem saber de quem são as camisetas você usa
Now it's time
to leave the capsule if you dare
Agora
é a hora de sair da cápsula se você tiver coragem
This is Major
Tom to ground control
Aqui
é Major Tom para Controle de Solo
I'm stepping
through the door
Estou
dando um passo pra fora da porta
And I'm
floating in the most peculiar way
E
estou flutuando no jeito mais peculiar
And the stars
look very different today
E
as estrelas parecem muito diferentes hoje
For here am I
sitting in a tin can
Estou
sentado numa lata
Far above the
world
Bem
acima do mundo
Planet Earth
is blue, and there's nothing I can do
A
Terra é azul e não há nada que eu possa fazer
Though I'm
past 100,000 miles
Porém
eu ultrapassei cem mil milhas
I'm feeling
very still
Estou
me sentindo bem calmo
And I think
my spaceship knows which way to go
E
eu acho que minha nave espacial sabe onde ir
Tell my wife
I love her very much, she knows
Diga
pra minha mulher que eu a amo muito, ela sabe
Ground
control to Major Tom,
Controle
de Solo para Major Tom
Your
circuit's dead, there's something wrong
Seu
circuito pifou Há algo errado
Can you hear
me Major Tom?
Pode
me ouvir Major Tom?
Can you hear
me Major Tom?
Pode
me ouvir Major Tom?
Can you hear
me Major Tom?
Pode
me ouvir Major Tom?
Can you...
Você pode...
Here am I
floating round my tin can
Aqui
estou flutuando em volta da minha lata
Far above the
moon
Bem acima da
lua
Planet Earth
is blue, and there's nothing I can do....
A
Terra é azul e não há nada que eu possa fazer...
segunda-feira, abril 15, 2013
terça-feira, abril 09, 2013
quarta-feira, março 13, 2013
terça-feira, março 05, 2013
sexta-feira, março 01, 2013
Aniversário de nove anos do Periscópio
Aniversário de nove anos do Periscópio
© Antonio de Freitas, 2013.
“O seu tempo é limitado, então não o gaste vivendo a vida de um outro alguém. Não fique preso pelos dogmas, que é viver com os resultados da vida de outras pessoas. Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua própria voz interior. E o mais importante: tenha coragem de seguir o seu próprio coração e a sua intuição. Eles de alguma maneira já sabem o que você realmente quer se tornar. Todo o resto é secundário”. Steve Jobs, criador da Apple, para os formandos de Stanford, em 2005
Quando comecei o projeto Periscópio, em 2003, eu regressava de uma temporada de mais de quatro anos fora do Brasil. Terminava, assim, uma fase de minha vida, um período de aprendizagem e de conhecimento do mundo. Já era hora de voltar pra casa. Todo recomeço é difícil. Havia uma mescla de saudade, decepção, esperança e medo dos trópicos.
A saudade vem da alma lusitana e nordestina, da mistura racial embalada nas tardes calorentas de redes e mulatas, do apego à cultura familiar e folclórica, da lembrança do Senhor Rocha e suas estórias de caçadas e viagens pelos sertões, do suave português falado no interior do Brasil, entre compotas de frutas e licores de jenipapo. Sem contar a imensidão de outros cheiros e sabores tão presentes em minh’alma.
Decepção pelo fato de que os velhos amigos continuavam cansados e tristes, vivendo as vidas mais horrorosas, cheias de contas pra pagar e nenhum plano juvenil na cabeça, nem muito menos alguma emoção no peito. A província continuava como sempre esteve, distante de tudo, vivendo em outro tempo, longe do nosso século. Perdida entre “sono protocolar”, diria Drummond.
A esperança era pelo momento histórico que vivia o Brasil, com seu primeiro governo de esquerda. O mundo inteiro esperava algo mais de nós brasileiros naquele momento. As esquerdas europeias, já esgotadas de projetos, esperavam com aflição e cheios de bons augúrios pelo sucesso do governo Lula e das esquerdas na América do Sul. Bem, tudo isto já entrou para a História, com seus erros e acertos.
Por fim, o medo. Medo de voltar, porque apesar de ser o caminho mais curto, a volta sempre nos remete para trás, para o recomeço, para a casa dos pais, pra nosso eterno ponto de partida.
No princípio, a ideia era manter uma coluna semanal. O dia a dia muda tudo e mudou também aquela ideia inicial. Contudo, o novo desafio que me proponho é voltar a escrever, achando tempo seja de que jeito for, para que o Periscópio chegue em 2014 exatamente como foi pensado naquele longínquo ano de 2003.
Pronto. Compromisso firmado. Mãos à obra.
E, é claro, força sempre!
quarta-feira, fevereiro 13, 2013
segunda-feira, janeiro 21, 2013
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