A primeira Antifada – manifestações de jovens palestinos nos territórios ocupados por Israel onde estes enfrentavam os tanques israelenses com pedras – dá início em dezembro de 1987. Mais de vinte mil pessoas entre mortos e feridos. Era o início da “rebelião das pedras”.
Em 16 de abril de 1988, Israel assassina o numero dois da hierarquia da OLP em Tunis, na Tunísia. Em 15 de novembro de 1988 nasce a Autoridade Nacional Palestina – ANP, tendo por Presidente Yasser Arafat.
Terminada a Guerra do Golfo, em outubro de 1991, inicia sob os auspícios estadunidenses a Conferência de Madri, com representantes de Israel, Palestina, Síria, Jordânia e Líbano.
Em 13 de setembro de 1993, Isac Rabin e Arafat firmam os Acordos de Oslo na Casa Branca, onde Israel reconhece a Organização para Libertação da Palestina - OLP como representante da causa palestina, dando alguma autonomia à Autoridade Nacional Palestina – ANP, e os palestinos renunciam a direitos sobre territórios. Dando cumprimento aos Acordos de Oslo, Israel e a OLP se reúnem na Conferencia do Cairo, em maio de 1994, para agendar a retirada militar de 60% do território de Gaza e conceder autonomia palestina em Jericó.
Em 1º de julho de 1994, Arafat retorna a Gaza e assume como Presidente da Autoridade Nacional Palestina – ANP, tendo por capital a cidade de Jericó.
Israel firma a Paz com a Jordânia em outubro de 1994, pondo fim a uma guerra que durara 46 anos.
Em setembro de 1995, Isac Rabin e Arafat firmam a ampliação da autonomia palestina em Gaza e Cisjordânia, bem como a realização das primeiras eleições palestinas, vencidas por Arafat em abril de 1996. No dia 4 de novembro de 1995, o primeiro-Ministro israelense Isac Rabin é assassinado por um judeu ultra-ortodoxo, sendo sucedido por Shimon Peres.
Assume como Primeiro-Ministro israelense Bejamin Netanyahu, de direitas, em 31 de maio de 1996. Em deu mandato – de pouco menos de três anos - Israel entrega aos palestinos 80% da cidade de Hebrón (janeiro de 1997), mas completa o cerco do setor ocupado de Jerusalém com mais um assentamento judeu, o de “Har Homa”. Em outubro de 1998, se firma o Acordo de Wye, pelo qual Israel pactuou a retirada de suas tropas de 12% do território da Cisjordânia e a libertação de 350 presos palestinos, desde que a luta armada ficasse suspensa.
Em 6 de fevereiro de 1999 morre o Rei Hussein da Jordânia, um dos maiores promotores da paz entre israelenses e palestinos.
Em 17 de maio de 1999, Ehnud Barak, de esquerda, vence as eleições israelenses. Em setembro de 1999, Arafat e Barak firmam a revisão do Acordo de Wye, mas não conseguem avançar no processo de paz por desacordos sobre a devolução dos territórios ocupados por Israel.
No ano 2000, Israel se retira do sul Líbano depois de 22 anos de ocupação. Em julho, fracassa a Conferencia de Camp David, convocada por Clinton para discutir a soberania da cidade de Jerusalém.
Sem embargo, em 28 de setembro de 2000 começa a Segunda Intifada, no dia em que Ariel Sharon, líder do direitista partido Likud, aparece de surpresa na Esplanada das Mesquitas, local sagrado muçulmano. A violência da resposta israelense à Segunda Intifada foi condenada por uma Resolução da ONU. Em dezembro, dia 9, Barak deixa o poder.
O ano de 2001 começa com a abertura das negociações no balneário egípcio de Taba, sobre uma proposta de paz dos EUA. Entretanto, vitória de Ariel Sharon e sua subida ao poder em fevereiro de 2001 acaba de vez com as negociações de paz. A violência retorna com o assassinato do ministro israelense de turismo, com uma nova onda de atentados palestinos e com o bombardeio de Gaza e Cisjordânia.
Em 2002 o exército israelense dá início ao processo de confinação de Arafat no seu quartel-general em Maugata. Sharon segue com sua política violenta dando início, em 16 de julho, a construção do muro de separação entre Israel e a Cisjordânia. A ONU, através da Resolução nº 1.397, apóia a criação do Estado palestino.
O muro israelense na Cisjordânia já possui 200 quilômetros de cimento armado, sendo seu total previsto de 650 quilômetros de extensão. Ele recluirá aos palestinos habitantes da Cisjordânia na metade de seu território, destacadamente nas zonas urbanas. Na sua primeira fase de construção, já deixou a mais de vinte mil palestinos sem meios econômicos de sobrevivência, além de destruir milhares de hectares de terras e de poços de água na região.
Em 28 de janeiro de 2003 Sharon é reeleito Primeiro-Ministro de Israel e em abril é apresentado um novo plano de paz, que planejava a criação do estado palestino para o fim de 2005. Em março de 2003, Abu Mazen é nomeado Primeiro-Ministro da Autoridade Nacional Palestina – ANP, e participa da Conferencia de Agaba, na Jordânia, junto a Sharon e a Bush. Nessa conferencia, os israelenses aceitam a criação do estado palestino e a levantar os assentamentos judeus ilegais. Infelizmente, o reinício da violência em agosto, por parte dos extremistas palestinos de Hamás e Yihad forçam a demissão de Abu Mazen em setembro, sendo nomeado para sucedê-lo Abu Ala.
Em 16 de abril de 1988, Israel assassina o numero dois da hierarquia da OLP em Tunis, na Tunísia. Em 15 de novembro de 1988 nasce a Autoridade Nacional Palestina – ANP, tendo por Presidente Yasser Arafat.
Terminada a Guerra do Golfo, em outubro de 1991, inicia sob os auspícios estadunidenses a Conferência de Madri, com representantes de Israel, Palestina, Síria, Jordânia e Líbano.
Em 13 de setembro de 1993, Isac Rabin e Arafat firmam os Acordos de Oslo na Casa Branca, onde Israel reconhece a Organização para Libertação da Palestina - OLP como representante da causa palestina, dando alguma autonomia à Autoridade Nacional Palestina – ANP, e os palestinos renunciam a direitos sobre territórios. Dando cumprimento aos Acordos de Oslo, Israel e a OLP se reúnem na Conferencia do Cairo, em maio de 1994, para agendar a retirada militar de 60% do território de Gaza e conceder autonomia palestina em Jericó.
Em 1º de julho de 1994, Arafat retorna a Gaza e assume como Presidente da Autoridade Nacional Palestina – ANP, tendo por capital a cidade de Jericó.
Israel firma a Paz com a Jordânia em outubro de 1994, pondo fim a uma guerra que durara 46 anos.
Em setembro de 1995, Isac Rabin e Arafat firmam a ampliação da autonomia palestina em Gaza e Cisjordânia, bem como a realização das primeiras eleições palestinas, vencidas por Arafat em abril de 1996. No dia 4 de novembro de 1995, o primeiro-Ministro israelense Isac Rabin é assassinado por um judeu ultra-ortodoxo, sendo sucedido por Shimon Peres.
Assume como Primeiro-Ministro israelense Bejamin Netanyahu, de direitas, em 31 de maio de 1996. Em deu mandato – de pouco menos de três anos - Israel entrega aos palestinos 80% da cidade de Hebrón (janeiro de 1997), mas completa o cerco do setor ocupado de Jerusalém com mais um assentamento judeu, o de “Har Homa”. Em outubro de 1998, se firma o Acordo de Wye, pelo qual Israel pactuou a retirada de suas tropas de 12% do território da Cisjordânia e a libertação de 350 presos palestinos, desde que a luta armada ficasse suspensa.
Em 6 de fevereiro de 1999 morre o Rei Hussein da Jordânia, um dos maiores promotores da paz entre israelenses e palestinos.
Em 17 de maio de 1999, Ehnud Barak, de esquerda, vence as eleições israelenses. Em setembro de 1999, Arafat e Barak firmam a revisão do Acordo de Wye, mas não conseguem avançar no processo de paz por desacordos sobre a devolução dos territórios ocupados por Israel.
No ano 2000, Israel se retira do sul Líbano depois de 22 anos de ocupação. Em julho, fracassa a Conferencia de Camp David, convocada por Clinton para discutir a soberania da cidade de Jerusalém.
Sem embargo, em 28 de setembro de 2000 começa a Segunda Intifada, no dia em que Ariel Sharon, líder do direitista partido Likud, aparece de surpresa na Esplanada das Mesquitas, local sagrado muçulmano. A violência da resposta israelense à Segunda Intifada foi condenada por uma Resolução da ONU. Em dezembro, dia 9, Barak deixa o poder.
O ano de 2001 começa com a abertura das negociações no balneário egípcio de Taba, sobre uma proposta de paz dos EUA. Entretanto, vitória de Ariel Sharon e sua subida ao poder em fevereiro de 2001 acaba de vez com as negociações de paz. A violência retorna com o assassinato do ministro israelense de turismo, com uma nova onda de atentados palestinos e com o bombardeio de Gaza e Cisjordânia.
Em 2002 o exército israelense dá início ao processo de confinação de Arafat no seu quartel-general em Maugata. Sharon segue com sua política violenta dando início, em 16 de julho, a construção do muro de separação entre Israel e a Cisjordânia. A ONU, através da Resolução nº 1.397, apóia a criação do Estado palestino.
O muro israelense na Cisjordânia já possui 200 quilômetros de cimento armado, sendo seu total previsto de 650 quilômetros de extensão. Ele recluirá aos palestinos habitantes da Cisjordânia na metade de seu território, destacadamente nas zonas urbanas. Na sua primeira fase de construção, já deixou a mais de vinte mil palestinos sem meios econômicos de sobrevivência, além de destruir milhares de hectares de terras e de poços de água na região.
Em 28 de janeiro de 2003 Sharon é reeleito Primeiro-Ministro de Israel e em abril é apresentado um novo plano de paz, que planejava a criação do estado palestino para o fim de 2005. Em março de 2003, Abu Mazen é nomeado Primeiro-Ministro da Autoridade Nacional Palestina – ANP, e participa da Conferencia de Agaba, na Jordânia, junto a Sharon e a Bush. Nessa conferencia, os israelenses aceitam a criação do estado palestino e a levantar os assentamentos judeus ilegais. Infelizmente, o reinício da violência em agosto, por parte dos extremistas palestinos de Hamás e Yihad forçam a demissão de Abu Mazen em setembro, sendo nomeado para sucedê-lo Abu Ala.
Em 2004 os israelenses assassinam ao líder espiritual palestino xeque Yasin e ao seu sucessor Abdelaziz Rantisi, um mês depois. Sharon apresenta a Bush, em abril, seu “Plano de Desconexão”, propondo evacuar a 17 dos 21 assentamentos judeus ilegais na Faixa de Gaza e retirada das tropas israelenses da Cisjordânia até um limite considerado de segurança. Entretanto, seu próprio partido, Likud, rejeita seu palmo por quase 60% de maioria. Em 9 de julho, o Tribunal de Haia julga ilegal o Muro da Cisjordânia. Por fim, Arafat morre em 11 de novembro.