Simpatia e antipatia são coisas sem explicação. A pessoa vê e pensa: não dá. É como dizia meu primo de Minas, não li e não gostei. Afinal, como é possível não gostar de um autor que nunca leu? São estas coisas que denominamos simpatia ou antipatia.
Como é igual a todo mundo. Existem pessoas, países e coisas por quem presumo a maior simpatia deste mundo. Ao contrário, não gosto nem de me lembrar dos antipáticos, cuja tênue lembrança amarga o gole da cerveja mais gelada.
Dentre as pessoas que nunca conheci, e por quem tenho a maior simpatia está o Pepê. Sim, o Pedro Paulo marido da Carolina, nosso famoso piloto de asa delta, morto há alguns anos. Tudo que já li sobre o Pepê me faz um de seus maiores fãs. Não que’u seja desportista, como ele, muito ao contrário. Todas as vezes que tive vontade de praticar um esporte, me sentei e bebi algo, esperando passar esta vontade. Não sendo um desportista, minha simpatia pelo Pepê é algo simpático. Talvez, tenha começado pelo seu nome Pedro Paulo, é algo tão simples, tão básico, tão autêntico.
Depois, o Pepê era um garoto do Rio, tudo o que um garoto nascido no interior do Brasil nunca podia ser. Às vezes penso se não é influência do filme “Menino do Rio” que assisti quando era criança e sonhava viver todas aquelas aventuras com a filha de nossa vizinha, na época.
Ademais, o Pepê tinha um barraca na praia e era casado com uma garota chamada Carolina. A junção dos nomes é divina. Pedro Paulo e Carolina. Deus, como queria ter sido amigo deste casal. Como imaginei-me o melhor amigo do Pepê, compartilhando suas viagens e opiniões sobre este nosso mundo.
Acontece que ele se foi muito cedo e eu vivia muito longe, e quiçá, ainda viva. E, infelizmente, não tínhamos muita coisa em comum.
Tudo isso é pra dizer que outro dia li uma nota numa revista semanal, com atraso, sobre o casamento do Nelsinho Mota com a Constanza Pestolazo, em Nova Iorque. Eles, nem sequer me imaginam, mas eu os admiro e devoto por eles uma grande simpatia há anos. São pessoas lindas, bem sucedidas, que dá gosto em dizer que são brasileiras, muito embora estejam desde muito espalhadas pelo mundo. Um casamento de duas pessoas super simpáticas, na casa dos cinqüenta, que eu sempre admirei. É a maior prova que o amor não tem idade, quando se é simpático, e uma grande esperança para mim, sobre o amor.
Nelsinho e Constanza, que vocês continuem a se encontrar pelo mundo, e a serem estas pessoas, simpáticas, que vocês são. Eu, onde estiver, os admiro e dou graças a Deus por vocês serem o que são, além de rogar por vossas felicidades, e de pedir a Deus um amor assim.
* Escrito na cidade de Valencia, Espanha, em 22 de setembro de 1999.
Como é igual a todo mundo. Existem pessoas, países e coisas por quem presumo a maior simpatia deste mundo. Ao contrário, não gosto nem de me lembrar dos antipáticos, cuja tênue lembrança amarga o gole da cerveja mais gelada.
Dentre as pessoas que nunca conheci, e por quem tenho a maior simpatia está o Pepê. Sim, o Pedro Paulo marido da Carolina, nosso famoso piloto de asa delta, morto há alguns anos. Tudo que já li sobre o Pepê me faz um de seus maiores fãs. Não que’u seja desportista, como ele, muito ao contrário. Todas as vezes que tive vontade de praticar um esporte, me sentei e bebi algo, esperando passar esta vontade. Não sendo um desportista, minha simpatia pelo Pepê é algo simpático. Talvez, tenha começado pelo seu nome Pedro Paulo, é algo tão simples, tão básico, tão autêntico.
Depois, o Pepê era um garoto do Rio, tudo o que um garoto nascido no interior do Brasil nunca podia ser. Às vezes penso se não é influência do filme “Menino do Rio” que assisti quando era criança e sonhava viver todas aquelas aventuras com a filha de nossa vizinha, na época.
Ademais, o Pepê tinha um barraca na praia e era casado com uma garota chamada Carolina. A junção dos nomes é divina. Pedro Paulo e Carolina. Deus, como queria ter sido amigo deste casal. Como imaginei-me o melhor amigo do Pepê, compartilhando suas viagens e opiniões sobre este nosso mundo.
Acontece que ele se foi muito cedo e eu vivia muito longe, e quiçá, ainda viva. E, infelizmente, não tínhamos muita coisa em comum.
Tudo isso é pra dizer que outro dia li uma nota numa revista semanal, com atraso, sobre o casamento do Nelsinho Mota com a Constanza Pestolazo, em Nova Iorque. Eles, nem sequer me imaginam, mas eu os admiro e devoto por eles uma grande simpatia há anos. São pessoas lindas, bem sucedidas, que dá gosto em dizer que são brasileiras, muito embora estejam desde muito espalhadas pelo mundo. Um casamento de duas pessoas super simpáticas, na casa dos cinqüenta, que eu sempre admirei. É a maior prova que o amor não tem idade, quando se é simpático, e uma grande esperança para mim, sobre o amor.
Nelsinho e Constanza, que vocês continuem a se encontrar pelo mundo, e a serem estas pessoas, simpáticas, que vocês são. Eu, onde estiver, os admiro e dou graças a Deus por vocês serem o que são, além de rogar por vossas felicidades, e de pedir a Deus um amor assim.
* Escrito na cidade de Valencia, Espanha, em 22 de setembro de 1999.