E muitas vezes
não fui eu.
Fui John Wayne,
capturando rinocerontes selvagens
em Hatari,
fui Elvis,
numa briga de bar
rodeado por mil garotas
dançando ula-ula,
fui Buck Rogers,
cruzando galáxias
num caça estelar,
não fui eu.
Fui John Wayne,
capturando rinocerontes selvagens
em Hatari,
fui Elvis,
numa briga de bar
rodeado por mil garotas
dançando ula-ula,
fui Buck Rogers,
cruzando galáxias
num caça estelar,
fui Michael Corleone
decidindo sobre a vida
e a morte
das pessoas,
fui Roberto Carlos,
em ritmo de aventura,
e fui Didi Mocó,
nas minas do rei Salomão.
Mas acredito,
piamente,
que ser adulto
é ser você mesmo,
no seu próprio filme.