Obama homenageia aos três heróis da 'Apollo 11'
Estados Unidos se propõe agora um novo desafio, chegar a Marte
YOLANDA MONGE - Washington – El País - 21/07/2009
Tradução de Antonio de Freitas Jr.
Estados Unidos se propõe agora um novo desafio, chegar a Marte
YOLANDA MONGE - Washington – El País - 21/07/2009
Tradução de Antonio de Freitas Jr.
Nem saudades, nem queixa de que qualquer tempo passado foi melhor. Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na Lua, dedicou tão-somente 11 segundos de uma longa palestra para se referir à missão da Apollo 11 que lhe conduziu à gloria. Temos que olhar para frente, para o futuro. E o futuro está em Marte.
Ontem, 40 anos depois daquele "pequeno passo para o homem, mas um salto gigantesco para a humanidade", Armstrong e seus dois companheiros de missão, Buzz Aldrin e Michael Collins, foram recebidos na Casa Branca pelo Presidente Barack Obama. E se o Presidente John F. Kennedy possibilitou o sonho de viajar à Lua, os três astronautas pediram a Obama que ele seja o homem que possibilite o seguinte desafio: pisar em Marte.
Após receber-lhes como "três heróis americanos", Obama disse que era uma honra saudar os homens que inspiraram a várias gerações para pesquisar e sair ao espaço. Sorridentes e agradecidos, os três permaneceram o breve tempo que durou a homenagem ao lado do presidente. Não pronunciaram nenhuma palavra. E se alguém ficou com saudades foi Obama. O presidente recordou suas origens havaianas e o dia em que sobre os ombros de seu avô olhava para o céu com a esperança de ver cair algum pedaço da Apollo 11 sobre o Pacífico. "Naquele dia meu avô me disse que vocês eram o exemplo de que os americanos podem fazer o que se propõe". "Obrigado, senhor presidente", foram as únicas palavras dos três heróis americanos ao primeiro presidente negro da historia dos EUA.
Antes, numa coletiva de imprensa, Aldrin pediu apaixonadamente que a NASA, que no próximo ano vai cancelar seu programa de ônibus espaciais para desenhar um novo veículo que leve o homem à Lua, fixe como objetivo chegar a Marte em 2031. Collins, que tripulou a nave enquanto seus colegas pisavam na Lua, declarou que o satélite da Terra havia perdido interesse. "Às vezes acredito que voei ao lugar errado", brincou. "Desde criança meu lugar favorito sempre foi Marte e ainda hoje é", prosseguiu.
A de ontem foi uma das raras ocasiões na qual os três foram vistos juntos. À noite, no Museu Nacional do Ar e do Espaço ocorreu uma festa especial com mais de 2.000 convidados em homenagem à tripulação da Apollo 11, dos demais astronautas das missões Apollo e dos tripulantes dos ônibus espaciais atuais.
Ontem, 40 anos depois daquele "pequeno passo para o homem, mas um salto gigantesco para a humanidade", Armstrong e seus dois companheiros de missão, Buzz Aldrin e Michael Collins, foram recebidos na Casa Branca pelo Presidente Barack Obama. E se o Presidente John F. Kennedy possibilitou o sonho de viajar à Lua, os três astronautas pediram a Obama que ele seja o homem que possibilite o seguinte desafio: pisar em Marte.
Após receber-lhes como "três heróis americanos", Obama disse que era uma honra saudar os homens que inspiraram a várias gerações para pesquisar e sair ao espaço. Sorridentes e agradecidos, os três permaneceram o breve tempo que durou a homenagem ao lado do presidente. Não pronunciaram nenhuma palavra. E se alguém ficou com saudades foi Obama. O presidente recordou suas origens havaianas e o dia em que sobre os ombros de seu avô olhava para o céu com a esperança de ver cair algum pedaço da Apollo 11 sobre o Pacífico. "Naquele dia meu avô me disse que vocês eram o exemplo de que os americanos podem fazer o que se propõe". "Obrigado, senhor presidente", foram as únicas palavras dos três heróis americanos ao primeiro presidente negro da historia dos EUA.
Antes, numa coletiva de imprensa, Aldrin pediu apaixonadamente que a NASA, que no próximo ano vai cancelar seu programa de ônibus espaciais para desenhar um novo veículo que leve o homem à Lua, fixe como objetivo chegar a Marte em 2031. Collins, que tripulou a nave enquanto seus colegas pisavam na Lua, declarou que o satélite da Terra havia perdido interesse. "Às vezes acredito que voei ao lugar errado", brincou. "Desde criança meu lugar favorito sempre foi Marte e ainda hoje é", prosseguiu.
A de ontem foi uma das raras ocasiões na qual os três foram vistos juntos. À noite, no Museu Nacional do Ar e do Espaço ocorreu uma festa especial com mais de 2.000 convidados em homenagem à tripulação da Apollo 11, dos demais astronautas das missões Apollo e dos tripulantes dos ônibus espaciais atuais.