Milhares de pessoas sairam ontem, dia 24 de abril, em 21 cidades espanholas e 7 estrangeiras, às ruas para a manifestação contra o processo do juiz Baltasar Garzón, da 'Audiencia Nacional' da Espanha, por sua investigação dos crimes do franquismo e contra a impunidade dos delitos cometidos durante a Guerra Civil espanhola e a ditadura.
O Periscópio é uma maneira diferente de enxergar através de toda a parafernália de opiniões existentes na web sobre o mundo e sobre nós mesmos. Este blog trata do mundo e de todos nós. Tão somente!
domingo, abril 25, 2010
"¡Garzón, amigo, España está contigo!"
Milhares de pessoas sairam ontem, dia 24 de abril, em 21 cidades espanholas e 7 estrangeiras, às ruas para a manifestação contra o processo do juiz Baltasar Garzón, da 'Audiencia Nacional' da Espanha, por sua investigação dos crimes do franquismo e contra a impunidade dos delitos cometidos durante a Guerra Civil espanhola e a ditadura.
sexta-feira, abril 23, 2010
Uma rosa não é uma rosa não é uma rosa
Uma rosa não é uma rosa não é uma rosa
Somente em Barcelona foram instalados 700 postos de livros e 3.600 de flores
GUILLERMO ALTARES - Barcelona - El País - 23/04/2010
Tradução de Antonio de Freitas
Tradução de Antonio de Freitas
Durante a celebração de Sant Jordi nas ruas de Barcelona, diferentemente do célebre poema de Gertrude Stein (e da canção de Mecano), uma rosa não é uma rosa. Há rosas que são rosas, isto é, vermelhas e naturais. Mas também há rosas de estranhas cores que parecem emergir da selva de Avatar, rosas de caramelo, rosas de vidro, rosas suspensas por dragões, rosas surpresa que em realidade são uma tanga, rosas montadas sobre fadas de cerâmica e rosas que emergem de uma bucólica cerca com um cachorrinho de pelúcia.
"Este é o primeiro ano que montamos o posto", asseguram Jordi e Cora, dois estudantes de 20 anos que acabam de se lançar no negocio floral por Sant Jordi, onde o tradicional intercâmbio rosa / livro se traduz em seis milhões de flores vendidas em toda Catalunha. Somente em Barcelona, segundo dados da Prefeitura, foram instalados 700 postos de livros e 3.600 de flores.
A um preço que oscila entre os dois e três euros, com todo tipo de ofertas e reclames (poemas incluídos com a rosa, por exemplo), cada posto distribui entre 300 e 700 flores durante uma jornada em que os vendedores iniciavam com pouco otimismo. "Este ano há demasiados postos, demasiada concorrência", assinala Enriqueta, de 60 anos, que há duas décadas vende todo tipo de produtos relacionados com a festa (dragões de plástico, rosas de vidro, Piu-Pius e diabos vermelhos com rosas) na “Rambla de Catalunha”. A ameaça de chuva, o céu de pança de burro que leva toda a manhã flutuando sobre Barcelona, tampouco ajudou as vendas.
Numa esquina do “Paseo de Gracia” se pode contemplar de uma olhada a saturação floral: em apenas uns metros seis pontos de venda oferecem, com poucas variações, o mesmo produto. Ainda que os postos sejam completamente diferentes uns dos outros: alguns pertencem a associações (desde Escoteiros, Cruz Vermelha e outras ONGs até, por exemplo, a Associação Catalã de Transtornos Metabólicos usuarios.lycos.es/pkuotm), outros foram montados por grupos de estudantes. Enquanto alguns são apenas uma barraquinha com uma bandeira e um balde de plástico cheio de rosas, outros mostram um ‘design’ que esconde horas e horas de montagem.
Apesar da nuvem vulcânica islandesa, não houve problemas de gênero: há rosas (e modelos de rosas) de sobra. Montar um posto é gratuito, ainda que se tenha de pedir permissão à Prefeitura de Barcelona (www.bcn.cat) antecipadamente. Há empresas especializadas em realizar todas as gestões para que siga a festa. "À primeira garota que vejamos e que gostemos, vamos presentear", exclamavam dois rapazes na praça de Catalunha. Neste caso, uma rosa é uma rosa.
"Este é o primeiro ano que montamos o posto", asseguram Jordi e Cora, dois estudantes de 20 anos que acabam de se lançar no negocio floral por Sant Jordi, onde o tradicional intercâmbio rosa / livro se traduz em seis milhões de flores vendidas em toda Catalunha. Somente em Barcelona, segundo dados da Prefeitura, foram instalados 700 postos de livros e 3.600 de flores.
A um preço que oscila entre os dois e três euros, com todo tipo de ofertas e reclames (poemas incluídos com a rosa, por exemplo), cada posto distribui entre 300 e 700 flores durante uma jornada em que os vendedores iniciavam com pouco otimismo. "Este ano há demasiados postos, demasiada concorrência", assinala Enriqueta, de 60 anos, que há duas décadas vende todo tipo de produtos relacionados com a festa (dragões de plástico, rosas de vidro, Piu-Pius e diabos vermelhos com rosas) na “Rambla de Catalunha”. A ameaça de chuva, o céu de pança de burro que leva toda a manhã flutuando sobre Barcelona, tampouco ajudou as vendas.
Numa esquina do “Paseo de Gracia” se pode contemplar de uma olhada a saturação floral: em apenas uns metros seis pontos de venda oferecem, com poucas variações, o mesmo produto. Ainda que os postos sejam completamente diferentes uns dos outros: alguns pertencem a associações (desde Escoteiros, Cruz Vermelha e outras ONGs até, por exemplo, a Associação Catalã de Transtornos Metabólicos usuarios.lycos.es/pkuotm), outros foram montados por grupos de estudantes. Enquanto alguns são apenas uma barraquinha com uma bandeira e um balde de plástico cheio de rosas, outros mostram um ‘design’ que esconde horas e horas de montagem.
Apesar da nuvem vulcânica islandesa, não houve problemas de gênero: há rosas (e modelos de rosas) de sobra. Montar um posto é gratuito, ainda que se tenha de pedir permissão à Prefeitura de Barcelona (www.bcn.cat) antecipadamente. Há empresas especializadas em realizar todas as gestões para que siga a festa. "À primeira garota que vejamos e que gostemos, vamos presentear", exclamavam dois rapazes na praça de Catalunha. Neste caso, uma rosa é uma rosa.
Acompanhe a Festa do Livro no dia de Sant Jordi nas ruas de Barcelona e por toda Catalunha: http://www.elpais.com
Mande uma rosa: http://www.bcn.cat/stjordi/postal/ca/welcome.html
quarta-feira, abril 21, 2010
Brasília 50 anos
Veja imagens de pontos históricos de Brasília na década de 1950 e nos dias atuais
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/especial/2010/brasilia-50-anos/2010/04/20/veja-imagens-de-pontos-historicos-de-brasilia-na-decada-de-1950-e-nos-dias-atuais.jhtm
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/especial/2010/brasilia-50-anos/2010/04/20/veja-imagens-de-pontos-historicos-de-brasilia-na-decada-de-1950-e-nos-dias-atuais.jhtm
sexta-feira, abril 09, 2010
Espetacular galáxia assimétrica
Espetacular galáxia assimétrica
O 'Hubble' fotografa o objeto dominante do trio de galáxias da constelação de Leão
EL PAÍS - Madrid - 09/04/2010
Tradução de Antonio de Freitas
O telescópio espacial Hubble obteve uma imagem espetacular da galáxia M66, na qual se destacam seus braços em espiral assimétrico e seu centro aparentemente fora do lugar. Forma parte do trio de Leão, junto às galáxias M65 e NGC3628. Os astrônomos consideram que a assimetria fora do comum de M66 se deve à influência gravitacional das outras duas. Este trio está a uns 35 bilhões de anos luz da Terra, na constelação de Leão. M66, com um diâmetro de uns 100.000 anos luz, tem um recorde notável de explosões de supernovas: desde 1989 se detectou ali três, a última no ano passado. Na nova imagem do Hubble é possível apreciar linhas de poeira cósmica e grupos de estrelas brilhantes ao longo dos braços em espiral com grande nitidez.
sexta-feira, abril 02, 2010
A 'madrugá' abarrota Sevilha
A 'madrugá' abarrota Sevilha
Milhares de pessoas lotam las ruas para assistir uma das procissões mais populares da Semana Santa
EFE - Sevilla – El País - 02/04/2010
Tradução de Antonio de Freitas
A ‘madrugá’, a procissão mais popular da Semana Santa de Sevilha, começou pouco depois da meia noite com a saída da primeira de suas seis cofrarias, a da Macarena, e com centenas de milhares de sevilhanos e turistas que lotaram as ruas numa madrugada luminosa embora fria. As procissões transcorreram com normalidade e não houve incidentes graves.
A novidade é a presença, pela primeira vez em sua história, de nazarenas da confraria do ‘Gran Poder’, conhecida como ‘El Señor de Sevilla’, que incorporou umas 200 mulheres a sua relação de 2.300 nazarenos. Com a incorporação de mulheres a uma das cofrarias mais tradicionais da Semana Santa sevilhana, somente restam três de suas 61 congregações que ainda não se uniram a este processo, iniciado nos anos noventa.
A irmandade da ‘Macarena’ começou na rua ‘Jesús de la Sentencia’ às 12:25 da madrugada e no momento de atravessar as portas de su basílica, situada No bairro do mesmo nome, foi recebida ao som de uma ‘saeta’ cantada das varandas da irmandade. Após a ‘La Esperanza Macarena’ sairam ‘El Silencio, el Gran Poder, la Esperanza de Triana, Los Gitanos e El Calvario’, percorrendo durante toda a madrugada e primeiras horas de hoje as ruas de Sevilha com seu séquito de sacristãos, pajens, nazarenos e penitentes com cruz.
O contraste ocorre entre as cofrarías ‘sérias’ como ‘El Silencio’ e ‘El Calvario’, caracterizadas por sua austeridade, e as populares como a ‘Esperanza de Triana’ e ‘Macarena’, que percorrem as ruas aos gritos de "guapa, guapa" dirigidos a sua Virgem Maria. As ruas do centro de Sevilha ficaram abarrotadas de centos de milhares de sevilhanos e turistas que, ademais de presenciar a passagem das imagens pelas estreitas ruas do centro, passaram a vigília comendo nos bares.
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