Uma rosa não é uma rosa não é uma rosa
Somente em Barcelona foram instalados 700 postos de livros e 3.600 de flores
GUILLERMO ALTARES - Barcelona - El País - 23/04/2010
Tradução de Antonio de Freitas
Tradução de Antonio de Freitas
Durante a celebração de Sant Jordi nas ruas de Barcelona, diferentemente do célebre poema de Gertrude Stein (e da canção de Mecano), uma rosa não é uma rosa. Há rosas que são rosas, isto é, vermelhas e naturais. Mas também há rosas de estranhas cores que parecem emergir da selva de Avatar, rosas de caramelo, rosas de vidro, rosas suspensas por dragões, rosas surpresa que em realidade são uma tanga, rosas montadas sobre fadas de cerâmica e rosas que emergem de uma bucólica cerca com um cachorrinho de pelúcia.
"Este é o primeiro ano que montamos o posto", asseguram Jordi e Cora, dois estudantes de 20 anos que acabam de se lançar no negocio floral por Sant Jordi, onde o tradicional intercâmbio rosa / livro se traduz em seis milhões de flores vendidas em toda Catalunha. Somente em Barcelona, segundo dados da Prefeitura, foram instalados 700 postos de livros e 3.600 de flores.
A um preço que oscila entre os dois e três euros, com todo tipo de ofertas e reclames (poemas incluídos com a rosa, por exemplo), cada posto distribui entre 300 e 700 flores durante uma jornada em que os vendedores iniciavam com pouco otimismo. "Este ano há demasiados postos, demasiada concorrência", assinala Enriqueta, de 60 anos, que há duas décadas vende todo tipo de produtos relacionados com a festa (dragões de plástico, rosas de vidro, Piu-Pius e diabos vermelhos com rosas) na “Rambla de Catalunha”. A ameaça de chuva, o céu de pança de burro que leva toda a manhã flutuando sobre Barcelona, tampouco ajudou as vendas.
Numa esquina do “Paseo de Gracia” se pode contemplar de uma olhada a saturação floral: em apenas uns metros seis pontos de venda oferecem, com poucas variações, o mesmo produto. Ainda que os postos sejam completamente diferentes uns dos outros: alguns pertencem a associações (desde Escoteiros, Cruz Vermelha e outras ONGs até, por exemplo, a Associação Catalã de Transtornos Metabólicos usuarios.lycos.es/pkuotm), outros foram montados por grupos de estudantes. Enquanto alguns são apenas uma barraquinha com uma bandeira e um balde de plástico cheio de rosas, outros mostram um ‘design’ que esconde horas e horas de montagem.
Apesar da nuvem vulcânica islandesa, não houve problemas de gênero: há rosas (e modelos de rosas) de sobra. Montar um posto é gratuito, ainda que se tenha de pedir permissão à Prefeitura de Barcelona (www.bcn.cat) antecipadamente. Há empresas especializadas em realizar todas as gestões para que siga a festa. "À primeira garota que vejamos e que gostemos, vamos presentear", exclamavam dois rapazes na praça de Catalunha. Neste caso, uma rosa é uma rosa.
"Este é o primeiro ano que montamos o posto", asseguram Jordi e Cora, dois estudantes de 20 anos que acabam de se lançar no negocio floral por Sant Jordi, onde o tradicional intercâmbio rosa / livro se traduz em seis milhões de flores vendidas em toda Catalunha. Somente em Barcelona, segundo dados da Prefeitura, foram instalados 700 postos de livros e 3.600 de flores.
A um preço que oscila entre os dois e três euros, com todo tipo de ofertas e reclames (poemas incluídos com a rosa, por exemplo), cada posto distribui entre 300 e 700 flores durante uma jornada em que os vendedores iniciavam com pouco otimismo. "Este ano há demasiados postos, demasiada concorrência", assinala Enriqueta, de 60 anos, que há duas décadas vende todo tipo de produtos relacionados com a festa (dragões de plástico, rosas de vidro, Piu-Pius e diabos vermelhos com rosas) na “Rambla de Catalunha”. A ameaça de chuva, o céu de pança de burro que leva toda a manhã flutuando sobre Barcelona, tampouco ajudou as vendas.
Numa esquina do “Paseo de Gracia” se pode contemplar de uma olhada a saturação floral: em apenas uns metros seis pontos de venda oferecem, com poucas variações, o mesmo produto. Ainda que os postos sejam completamente diferentes uns dos outros: alguns pertencem a associações (desde Escoteiros, Cruz Vermelha e outras ONGs até, por exemplo, a Associação Catalã de Transtornos Metabólicos usuarios.lycos.es/pkuotm), outros foram montados por grupos de estudantes. Enquanto alguns são apenas uma barraquinha com uma bandeira e um balde de plástico cheio de rosas, outros mostram um ‘design’ que esconde horas e horas de montagem.
Apesar da nuvem vulcânica islandesa, não houve problemas de gênero: há rosas (e modelos de rosas) de sobra. Montar um posto é gratuito, ainda que se tenha de pedir permissão à Prefeitura de Barcelona (www.bcn.cat) antecipadamente. Há empresas especializadas em realizar todas as gestões para que siga a festa. "À primeira garota que vejamos e que gostemos, vamos presentear", exclamavam dois rapazes na praça de Catalunha. Neste caso, uma rosa é uma rosa.
Acompanhe a Festa do Livro no dia de Sant Jordi nas ruas de Barcelona e por toda Catalunha: http://www.elpais.com
Mande uma rosa: http://www.bcn.cat/stjordi/postal/ca/welcome.html