Google digitalizará os livros da Biblioteca Nacional da Áustria
Copiarão 400.000 volumes históricos da instituição vienense - O portal prossegue assim com seu controvertido plano de copias
Tradução de Antonio de Freitas Jr.
A Biblioteca Nacional da Áustria (BNA), uma das cinco maiores coleções do mundo de livros e documentos dos séculos XVI a XIX, firmou um acordo de 30 milhões de euros com o buscador informático Google para digitalizar os 400.000 volumes desse período (120 milhões de páginas), informa a BNA num comunicado.
Esta instituição, localizada no palácio de Hofburg, em Viena, segue os passos de bibliotecas de renome como as das universidades de Roma, Florença, Harvard, Stanford e Oxford (também a Complutense de Madrid e do Institut d'Estudis Catalans) e permite assim o Google ampliar seu catálogo de 12 milhões de livros digitalizados, um projeto que desatou críticas de editores, governos e especialistas em direitos autorais que acusam o buscador de monopólio.
"Na Europa há poucos projetos semelhantes a este. É um passo importante", declarou numa coletiva de imprensa a diretora da BNA, Johanna Rachinger.
O acordo, o maior da Áustria dentre aqueles que reúnem iniciativa pública e privada, estabelece que o Google assumirá o custo da digitalização (de 50 a 100 euros por livro). A BNA custeará os gastos de preparação dos volumes para sua digitalização, ademais de armazenar os dados e fazê-los acessíveis ao público, informa o jornal Die Presse.
Os volumes escaneados, todos livres de direitos, estarão disponíveis aos internautas tanto na página do Google Livros, como na da biblioteca digital Europeana (www.europeana.eu) e na da própria BNA (www.onb.ac.at).
"Dado que os originais não podem ser consultados em nenhum caso, o processo de digitalização contribuirá também para a preservação desta valiosa coleção de livros", assinala a nota.
Um plano controvertido
Em 2005, Google Books começou a escanear livros e a oferecer fragmentos destes na Internet, alguns deles protegidos por direitos autorais. Em outubro de 2008, após duas ações judiciais, o buscador se viu obrigado a assinar um acordo milionário para indenizar autores e editores nos EUA.
O conteúdo do referido acordo ainda não foi ratificado pelos tribunais; de fato, o juiz que leva o caso obrigou às partes a introduzir no pacto mudanças substanciais após as queixas do Departamento de Justiça dos EUA, do governo alemão, dos especialistas em propriedade intelectual e das organizações de consumidores, que acusavam o Google de monopólio.
Esta instituição, localizada no palácio de Hofburg, em Viena, segue os passos de bibliotecas de renome como as das universidades de Roma, Florença, Harvard, Stanford e Oxford (também a Complutense de Madrid e do Institut d'Estudis Catalans) e permite assim o Google ampliar seu catálogo de 12 milhões de livros digitalizados, um projeto que desatou críticas de editores, governos e especialistas em direitos autorais que acusam o buscador de monopólio.
"Na Europa há poucos projetos semelhantes a este. É um passo importante", declarou numa coletiva de imprensa a diretora da BNA, Johanna Rachinger.
O acordo, o maior da Áustria dentre aqueles que reúnem iniciativa pública e privada, estabelece que o Google assumirá o custo da digitalização (de 50 a 100 euros por livro). A BNA custeará os gastos de preparação dos volumes para sua digitalização, ademais de armazenar os dados e fazê-los acessíveis ao público, informa o jornal Die Presse.
Os volumes escaneados, todos livres de direitos, estarão disponíveis aos internautas tanto na página do Google Livros, como na da biblioteca digital Europeana (www.europeana.eu) e na da própria BNA (www.onb.ac.at).
"Dado que os originais não podem ser consultados em nenhum caso, o processo de digitalização contribuirá também para a preservação desta valiosa coleção de livros", assinala a nota.
Um plano controvertido
Em 2005, Google Books começou a escanear livros e a oferecer fragmentos destes na Internet, alguns deles protegidos por direitos autorais. Em outubro de 2008, após duas ações judiciais, o buscador se viu obrigado a assinar um acordo milionário para indenizar autores e editores nos EUA.
O conteúdo do referido acordo ainda não foi ratificado pelos tribunais; de fato, o juiz que leva o caso obrigou às partes a introduzir no pacto mudanças substanciais após as queixas do Departamento de Justiça dos EUA, do governo alemão, dos especialistas em propriedade intelectual e das organizações de consumidores, que acusavam o Google de monopólio.